sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Dúvida existencial

Ah e tal temos que arranjar um hobbie para fazermos em conjunto...

Um hobbie?

Sim, uma actividade para partilharmos e passar algum "quality time"!

Não sou pessoa dada a trabalhos manuais - sempre fui mais do género de comprar feito! Não sei se por falta de jeito declarado ou falta de paciência mesmo... Mas há uma coisa que detesto comprar feito: comida!

Abomino quase qualquer forma de comida pré-feita e aquele sabor a corante e conservante! E ai de quem se atrever a aparecer em minha casa com uma sobremesa instantanea!!!

É isso e servirem-me puré de batata instantânea: não há hipótese! eu vou perceber que não é do verdadeiro!!!!

Posto isto, dedicarmo-nos à culinária pareceu uma boa hipótese :) escolher umas boas receitas no site da vaqueiro, qualquer coisa inovadora, com novos sabores e temperos...

Já para não falar do sensual que é cozinhar em conjunto enquanto se bebe um bom vinho e se trocam uns mimos... Muito á filme - é certo!

E realmente tem sido uma óptima experiência, para contonuar e quem sabe, vir a partilhar com os amigos, num jantar mais cuidado.

O problema é que sou impaciente... e aquilo por vezes até demora a ficar pronto...

Ou seja: será que eu gosto mesmo de cozinhar ou o que gosto é mesmo de comer????

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Preciso de uma marreta!

Marreta: Também chamada martelo de pedreiro. Tem uma cabeça de aço pesada e é usada para bater um formão de aço ou um escopro. Muito útil quando é necessário partir pedra.

É, foi isto que eu desejei ter hoje na mão para partir... errr... pedra...

O problema é que há umas que não partem mesmo!

Ah e tal, água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

Not. Nem mesmo no negócio das águas!

PS: no outro dia foste tu; hoje é a minha vez de recorrer á sabedoria escondida no mundo das ferragens!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O que é preciso

Em tempos da minha existência quis ser psicóloga. Tinha a mania que conseguia perceber as pessoas e, como tal, ajudá-las.

Depois, achei que estava mais vocacionada para o mundo dos negócios e decidi-me por Gestão de Recursos Humanos. Também aqui penso sempre em forma de ajudar as pessoas: neste caso, os trabalhadores!

Ora, depois de 27 anos de vida, 5 anos de licenciatura e outros tantos de experiência, acreditei que já perceberia bem atitudes e comportamentos em face delas! Bolas, não deveria ser assim???

Nada de mais errado. Efectivamente, as pessoas não param de nos surpreender! E por mais que, por momentos consiga racionalizar os porquês e chegar a conclusões, no fim, as respostas a que chego nem sempre são as que eu esperava. E porquê? Porque apesar de tudo continuo a acreditar que as pessoas são realmente boas e bem intencionadas. Calculismo é palavra que, emocionalmente, me custa a associar às pessoas que me rodeiam e por quem tenho respeito e admiração.

Todos os anos sou "convidada" a participar no processo de gestão, propondo objectivos pessoais para o ano que se inicia. Se no primeiro ano não consegui que nenhum fosse aceite, nos anos seguintes a coisa foi-se equilibrando.

Pois qual não é o meu espanto quando, este ano, venho a aperceber-me que uma proposta feita em tempos por mim, e negada, vem agora ser proposta, bem discretamente, pelo meu chefe!!!!

Ao que me pergunto: oi?
Não era pertinente há 2 anos mas é agora?
O contexto mudou e eu tou tão fora que nem me apercebi?
Ou trata-se apenas de uma questão de protagonismo?

É que não é a primeira vez que isto acontece. E da última, e porque não consigo ficar calada, levei com um "porque mudei de opinião".

Parece cena tirada de um daqueles filmes americanos! É impressionante como se associa pessoas de topo a um tiquinho de frieza e calculismo.

Vejo as personagens vencedoras desses filmes e desejo ser como eles: fantásticas, implacáveis, no topo, cheias de sucesso!

E depois pergunto-me: será que tenho i que é preciso? provavelmente a maioria das pessoas que me conhece diria que sim... mas... todos nós vestimos máscaras...