Ando eu num Mestrado de Marketing Relacional e Comunicação e é logo a mim que isto me acontece! É no mínimo irónico!?
E, deixando-me levar pelo novo paradigma da conversação, dos princípios do marketing P2P, em que é o próprio consumidor que gera os conteúdos do marketing, que mais não são do que resultado da sua experiência com o produto/serviço, deixo aqui o meu constributo :)
Comercial da ZON: Boa tarde, estou a falar com a Sra. MAC?
EU: É a própria!
ZON: Como está Sra. MAC? Verificámos que tem sido uma cliente muito fiel à Zon e já de longa data e, como tal, temos uma oferta para lhe fazer!
EU: Sim.
ZON: (Depois de descrever e confirmar os meus serviços actuais) Por apenas mais 4€/mês poderá passar a usufruir do pacote Funtastic Live, velocidade net 20MB, serviço de telefone grátis e ainda um descodificador Zon Box que lhe permite vizualizar os canais HD. O que é que lhe parece?
EU: Uhm... parece-me bem, efectivamente. Diga-me uma coisa: essa Box dá para gravar?
ZON: Não Sra. MAC, esta Box não dá para gravar, permite-lhe apenas vizualizar os canais HD.
EU: Sabe, é que recebi ontem na minha caixa do correio uma oferta da Zon Box HD+ grátis durante os 1os 12 meses e estava interessada nesse produto.
ZON: Estou a ver. Importa-se de aguardar uns momentos para eu verificar a situação?
EU: Concerteza.
ZON: (passado alguns minutos) Sra. MAC, obrigado por ter aguardado. estive a confirmar e essa Box não está incluída na oferta que temos para lhe fazer.
EU: Compreendo, mas repare: os srs. estão a oferecer-me um Box, sendo que eu quero outra (que os srsm, por sinal, me estão a oferecer). No limite, estão a oferecer-me 2 equipamentos quando eu apenas preciso e quero 1 deles! Ora, porque não comunicam internamente e fazem alguma sinergia entre as 2 campanhas.
ZON: É só um momento.
EU: Concerteza.
ZON: Sra. MAC, obrogado por ter aguardardo. Efectivamente, nós não temos acesso a essa promoção. Mas o que podemos fazer é: em vez de uma Zon Box, oferecemos-lhe 2 Zon Box,, quem sabe para pôr no seu quarto, no quarto dos seus filhos ou em outra divisão da casa em que tenha tv.
EU: Não tenho televeisão em qualquer outra divisão da casa que não na sala. Só preciso de uma Box! Que por sinal, me estão a oferecer!!!
ZON: Efectivamente, Sra. MAC, esta é a oferta que temos para lhe fazer: mais uma Box.
EU: Não está a perceber: o que me está a fazer não é uma oferta, porque eu não o quero! Mais: não preciso! Como tal, para mim, enquanto consumidora, nem pode considerar-se oferta!
ZON: Efectivamente, Sra. MAC, é a oferta que temos para lhe fazer.
Errrrrrrrrrrrrr
E assim ficámos! Com a Zon a fazer-me uma "oferta" que não vai de encontra nem às minhas necessidades e muito menos às minhas expectativas.
So much for marketing on-to-one, conhecer o consumidor e mais conceitos que tais!
Como dizia um professor meu: vómito, vómito, vómito!!!! Uma vergonha!!!!.
PS: mas ainda vou conseguir a ofertaà minha medida ;)
Onde me sento e me espelho. Onde encontro as bujigangas e os adereços que enfeitam os meus dias. Onde guardo as jóias da minha vida.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Falta de gás
Vira-se o meu chefe para mim e diz-me: "Ali a secção tá com falta de gás!"
Respondo-lhe "Se calhar estão como eu: cansados disto!"
Nem sei bem como tive coragem de lhe dizer isto! Mas a verdade é que estou literalmente com o trabalho pelos cabelos!!
Licenciei-me em Gestão de Recursos Humanos e, depois de iniciar a minha carreira no sector privado, surgiu a oportunidade de conhecer o sector público. Encarei-o como um desafio, como uma oportunidade de fazer coisas acontecer, uma oportunidade para fazer a diferença e construir coisas do zero.
E assim foi, durante os primeiros 2 anos. Projectos e mais projectos, tudo o que aprendi a ser posto na prática: acreditei que era realmente possível fazer coisas inovadoras no público e queria mostrá-lo!
Mas depois, veio o outro lado, e no último ano vejo-me numa rede sem fim de leis e mais leis que têm que ser aplicadas, seja lá como for. E quem é que tem que o fazer: moi :S
E este o lado que muitas vezes o cidadão desconhece: a Administração Pública é tão limitada por leis que sobra pouco espaço para nos dedicarmos aquilo que realmente interessa e que fará a diferença na vida do contribuinte.
Não me considero de forma alguma evangelizadora da causa pública, mas ainda assim não deixa de ser frustrante ouvir alguns comentários que, na maioria das vezes não têm conhecimento de facto. Em regra, as minhas amigas da área RH (e que trabalham no privado) ficam em choque quando lhes explico o quão estão regulamentados processos como o recrutamento ou uma avaliação de desempenho.
Sempre em prol da transparência e da justiça, claro! E pelo meio, somos tão justos e transparentes que não fazemos outra coisa senão mostrar que somos juntos e transparentes.
E no meio das rotinas que a legislação impõe, é tão fácil ser apanhado pela maré e deixar-nos ir... Ufa, é um esforço diário não nos deixarmos levar e continuar a acreditar!
Onde se vai buscar a motivação assim? Faço-me essa pergunta e respondo a mim mesma: ah e tal, é sempre conhecimento, ficas expert , isso dá-te uma vantagem competitiva e no fim vais chegar longe, etc, etc...
Mais ou menos como nas relações: quando há uma fase má e realmente acreditamos, vamos dizendo a nós próprios que é apenas uma fase, que vai passar, e até lá, é tentar fazer o melhor possível e aprender a lição!
Balelas! Não funciona! A fase não vai passar enquanto nós não fizermos nada para fazer com que mude! Temos que ser nós a chegar lá e a agir, não apenas ficar à "espera que passe"...
É por estas e por outras que acredito que, em regra, as competências comportamentais não se treinam! Tem que vir de dentro, tem que ser nosso...
Temos que ser nós a encontrar o nosso próprio gás!
Não tá fácil encontrar o meu... Se alguém vir por aí uma bilha perdida, avise sff!
Respondo-lhe "Se calhar estão como eu: cansados disto!"
Nem sei bem como tive coragem de lhe dizer isto! Mas a verdade é que estou literalmente com o trabalho pelos cabelos!!
Licenciei-me em Gestão de Recursos Humanos e, depois de iniciar a minha carreira no sector privado, surgiu a oportunidade de conhecer o sector público. Encarei-o como um desafio, como uma oportunidade de fazer coisas acontecer, uma oportunidade para fazer a diferença e construir coisas do zero.
E assim foi, durante os primeiros 2 anos. Projectos e mais projectos, tudo o que aprendi a ser posto na prática: acreditei que era realmente possível fazer coisas inovadoras no público e queria mostrá-lo!
Mas depois, veio o outro lado, e no último ano vejo-me numa rede sem fim de leis e mais leis que têm que ser aplicadas, seja lá como for. E quem é que tem que o fazer: moi :S
E este o lado que muitas vezes o cidadão desconhece: a Administração Pública é tão limitada por leis que sobra pouco espaço para nos dedicarmos aquilo que realmente interessa e que fará a diferença na vida do contribuinte.
Não me considero de forma alguma evangelizadora da causa pública, mas ainda assim não deixa de ser frustrante ouvir alguns comentários que, na maioria das vezes não têm conhecimento de facto. Em regra, as minhas amigas da área RH (e que trabalham no privado) ficam em choque quando lhes explico o quão estão regulamentados processos como o recrutamento ou uma avaliação de desempenho.
Sempre em prol da transparência e da justiça, claro! E pelo meio, somos tão justos e transparentes que não fazemos outra coisa senão mostrar que somos juntos e transparentes.
E no meio das rotinas que a legislação impõe, é tão fácil ser apanhado pela maré e deixar-nos ir... Ufa, é um esforço diário não nos deixarmos levar e continuar a acreditar!
Onde se vai buscar a motivação assim? Faço-me essa pergunta e respondo a mim mesma: ah e tal, é sempre conhecimento, ficas expert , isso dá-te uma vantagem competitiva e no fim vais chegar longe, etc, etc...
Mais ou menos como nas relações: quando há uma fase má e realmente acreditamos, vamos dizendo a nós próprios que é apenas uma fase, que vai passar, e até lá, é tentar fazer o melhor possível e aprender a lição!
Balelas! Não funciona! A fase não vai passar enquanto nós não fizermos nada para fazer com que mude! Temos que ser nós a chegar lá e a agir, não apenas ficar à "espera que passe"...
É por estas e por outras que acredito que, em regra, as competências comportamentais não se treinam! Tem que vir de dentro, tem que ser nosso...
Temos que ser nós a encontrar o nosso próprio gás!
Não tá fácil encontrar o meu... Se alguém vir por aí uma bilha perdida, avise sff!
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Toucador???
Motivo n.º 1:Nunca pensei que fosse tão difícil baptizar um blog! Não, não é que não me tenham ocorrido uns quantos nomes, mas daí a estarem disponíveis...
Motivo n.º 2: Já me disseram que é a minha cara ;) Vá, talvez tenha um tanto de piroseira, mas não deixa de ser cuchi. Desde pequena que fui uma menina vaidosa, daquelas que usava mangas de balão e bandoletes e laçarotes no cabelo (mas não, fatos de cetim não! - quem for do tempo dos Ministars e dos Ondachoque saberá do que falo). E sem esquecer a mobília de quarto toda cor-de-rosa... Para uma menina assim, um toucador faz parte dos itens necessários - sempre me imaginei como uma Scarlett O'Hara, sentada numa pequena banqueta a escovar 50 vezes o cabelo todos os dias à noite...
Motivo n.º 3: Por mais que me tenham dito que um blog deveria ter um conceito, não consegui chegar a um que fosse assim tão específico. Espero aqui depositar temas variados, e como um toucador encerra objectos tão variados, achei que seria uma boa hipótese.
E pronto, para começar acho que é tudo...
Há muito que pensei ter um blog. Sempre deixei a ideia para mais tarde porque sou mais uma pessoa da fala, que da escrita...
É... diz que falo pelos cotovelos! E assim, estou a fazer um favor aos meus amigos ;) Enquanto "falo"aqui não os aborreço a eles!
Motivo n.º 2: Já me disseram que é a minha cara ;) Vá, talvez tenha um tanto de piroseira, mas não deixa de ser cuchi. Desde pequena que fui uma menina vaidosa, daquelas que usava mangas de balão e bandoletes e laçarotes no cabelo (mas não, fatos de cetim não! - quem for do tempo dos Ministars e dos Ondachoque saberá do que falo). E sem esquecer a mobília de quarto toda cor-de-rosa... Para uma menina assim, um toucador faz parte dos itens necessários - sempre me imaginei como uma Scarlett O'Hara, sentada numa pequena banqueta a escovar 50 vezes o cabelo todos os dias à noite...
Motivo n.º 3: Por mais que me tenham dito que um blog deveria ter um conceito, não consegui chegar a um que fosse assim tão específico. Espero aqui depositar temas variados, e como um toucador encerra objectos tão variados, achei que seria uma boa hipótese.
E pronto, para começar acho que é tudo...
Há muito que pensei ter um blog. Sempre deixei a ideia para mais tarde porque sou mais uma pessoa da fala, que da escrita...
É... diz que falo pelos cotovelos! E assim, estou a fazer um favor aos meus amigos ;) Enquanto "falo"aqui não os aborreço a eles!
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