"Eu te amor porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amor porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais de mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e damorte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
(Carlos Drummond de Andrade)
Onde me sento e me espelho. Onde encontro as bujigangas e os adereços que enfeitam os meus dias. Onde guardo as jóias da minha vida.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
Fecha o livro, apaga a luz.
Apagam-se as luzes, e acendem-se as memórias.
E por mais esforço que se faça, por vezes até o nosso subconsciente nos trai, trazendo-nos sonhos que não passam disso mesmo. Há muito que isso não lhe acontecia. Voltou. Mais vivo que nunca.
E com eles regressam todos as lágrimas escondidas, os desejos reprimidos, as vontades caladas.
Revisita cartas, mensagens, textos, imagens, símbolos, como se de algum modo com isso a distância diminuisse.
Um turbilhão de imagens atravessa-lhe o cérebro, como um fast-forward descontrolado, memórias a sonhos misturados, o ar parece escapar-lhe, uma agonia toma conta de si...
Fecha os olhos e vê o seu corpo, quase que o consegue tocar com a ponta dos dedos, sabe-o de cor, ainda... Demora-se aqui e ali, ouvindo a sua respiração, cadenciada, profunda, quente, quase que a consegue sentir, percorre-lhe um arrepio... Respira-a, como se de oxigénio se trata-se, como se isso lhe restaurasse a respiração que há pouco perdera...
Fuma um cigarro. Apaga a luz.
Apagam-se as luzes, e acendem-se as memórias.
E por mais esforço que se faça, por vezes até o nosso subconsciente nos trai, trazendo-nos sonhos que não passam disso mesmo. Há muito que isso não lhe acontecia. Voltou. Mais vivo que nunca.
E com eles regressam todos as lágrimas escondidas, os desejos reprimidos, as vontades caladas.
Revisita cartas, mensagens, textos, imagens, símbolos, como se de algum modo com isso a distância diminuisse.
Um turbilhão de imagens atravessa-lhe o cérebro, como um fast-forward descontrolado, memórias a sonhos misturados, o ar parece escapar-lhe, uma agonia toma conta de si...
Fecha os olhos e vê o seu corpo, quase que o consegue tocar com a ponta dos dedos, sabe-o de cor, ainda... Demora-se aqui e ali, ouvindo a sua respiração, cadenciada, profunda, quente, quase que a consegue sentir, percorre-lhe um arrepio... Respira-a, como se de oxigénio se trata-se, como se isso lhe restaurasse a respiração que há pouco perdera...
Fuma um cigarro. Apaga a luz.
Do verbo ver
A expressão "olá, tudo bem?" ou qualquer outra equivalente tornou-se tão banal quanto desprovida de sentido. Diariamente, as regras da boa educação dizem-nos que devemos sempre cumprimentar por quem passamos ou falamos.
Mas quantos de nós esperamos pela resposta? E, quando o fazemos, quantos de nós efectivamente a ouvimos?
Porque é tão fácil olhar para alguém e presumir se está bem ou mal, cheios da nossa arrogância ou meramente indiferença. E essas assumpções que fazemos estão tão influenciadas pelos nossos próprios preconceitos, vontades e inseguranças.
É tão mais fácil assumir que aquele sorriso é, efectivamente, uma manifestação de felicidade, e seguir com a nossa vida. Mais fácil do que tentar perceber, ou ver, sequer, o que esconde aquele sorriso, do que desvia as atenções aquela echarpe cintilante, os brincos espampanantes ou um vestido vermelho.
Um destes dias, uma amiga que viu o meu olhar que desmentia o meu sorriso perguntou-me: que ganhaste?
(...)
Ensinou-me a ver as pessoas, a decifrar as suas máscaras, a compreender os seus gestos, a estar atenta aqueles que me rodeiam - a esperar pela resposta e ouvi-la.
E tu? Consegues ver?
Mas quantos de nós esperamos pela resposta? E, quando o fazemos, quantos de nós efectivamente a ouvimos?
Porque é tão fácil olhar para alguém e presumir se está bem ou mal, cheios da nossa arrogância ou meramente indiferença. E essas assumpções que fazemos estão tão influenciadas pelos nossos próprios preconceitos, vontades e inseguranças.
É tão mais fácil assumir que aquele sorriso é, efectivamente, uma manifestação de felicidade, e seguir com a nossa vida. Mais fácil do que tentar perceber, ou ver, sequer, o que esconde aquele sorriso, do que desvia as atenções aquela echarpe cintilante, os brincos espampanantes ou um vestido vermelho.
Um destes dias, uma amiga que viu o meu olhar que desmentia o meu sorriso perguntou-me: que ganhaste?
(...)
Ensinou-me a ver as pessoas, a decifrar as suas máscaras, a compreender os seus gestos, a estar atenta aqueles que me rodeiam - a esperar pela resposta e ouvi-la.
E tu? Consegues ver?
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Do verbo ouvir
- Então, o que é queres?
- Peixe!
- Peixe????!!!!
- Sim, peixe!
- Queres lá peixe.. pfff...
- Sim, peixe, porquê?
- Porquê digo eu!
- Bem, é mais saudável, e decidi que quero fazer uma dieta. Além disso é almoço e sei que carne não me vai cair bem. O peixe deixa-me... mais leve!
- É, não?
- É!
- Portanto, vais pedir vinho branco, certo?
- Não. Porquê??
- Que disparate! Não vais beber vinho tinto com peixe pois não?
- Se quiser, vou.
- Não deves.
- Mas posso.
- Podes. Mas não vais.
- Vou pois. Eu faço as minhas próprias regras! Vamos pedir?
- Deixa, perdi a fome.
- Estás sequer a ouvir-te?
- Peixe!
- Peixe????!!!!
- Sim, peixe!
- Queres lá peixe.. pfff...
- Sim, peixe, porquê?
- Porquê digo eu!
- Bem, é mais saudável, e decidi que quero fazer uma dieta. Além disso é almoço e sei que carne não me vai cair bem. O peixe deixa-me... mais leve!
- É, não?
- É!
- Portanto, vais pedir vinho branco, certo?
- Não. Porquê??
- Que disparate! Não vais beber vinho tinto com peixe pois não?
- Se quiser, vou.
- Não deves.
- Mas posso.
- Podes. Mas não vais.
- Vou pois. Eu faço as minhas próprias regras! Vamos pedir?
- Deixa, perdi a fome.
- Estás sequer a ouvir-te?
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Pergunta do dia II
Quando se diz que alguém é "muito à frente" (expressão hoje comummente utilizada) significa que:
A) Ela vê/percebe/imagina coisas que mais ninguém ainda vê/percebe/imagina estando, portanto [um passo] à frente; ou
B) Ela vê/percebe/imagina coisas que naquele momento e contexto não se adequam, mas apenas no futuro e, lá está mais à frente?
PS: em tempos já escrevi um post sobre este tema, ainda que sob outro discurso. hoje o tema volta. uhm...
A) Ela vê/percebe/imagina coisas que mais ninguém ainda vê/percebe/imagina estando, portanto [um passo] à frente; ou
B) Ela vê/percebe/imagina coisas que naquele momento e contexto não se adequam, mas apenas no futuro e, lá está mais à frente?
PS: em tempos já escrevi um post sobre este tema, ainda que sob outro discurso. hoje o tema volta. uhm...
Stand by
E de pois de um período de ausência, volto.
Volto e tudo volta. Quando vamos de férias a nossa vida como que em stand by. Parece mesmo que tudo pára porque nada se decide e nada se resolve, nada se passa. Além disso, estamos longe da nossa vida, que ficou uns km's para trás.
Com tudo de bom e de mau que isso tem, poderia até tornar-se a época ideal para a meditação e a procura de respostas, e até o pode ser.
Mas serão essas respostas válidas e reais. Sim, porque estamos fora da nossa vida e, lá está com todos os contornos e realidades que a fazem, todos os dias. E as nossas verdades, por mais válidas que o sejam, não podem deixar de estar condicionadas aquilo que nos rodeia diariamente.
E assim, depois de umas merecidas férias, do necessário e obrigatório de meditação, mas que não passou de um stand by, regresso à minha vida, e a tudo o que ela me tem dado e a tudo aquilo de que sinto falta, a tudo o que ganhei e a tudo o que perdi.
A luz vermelha apagou-se.
Volto e tudo volta. Quando vamos de férias a nossa vida como que em stand by. Parece mesmo que tudo pára porque nada se decide e nada se resolve, nada se passa. Além disso, estamos longe da nossa vida, que ficou uns km's para trás.
Com tudo de bom e de mau que isso tem, poderia até tornar-se a época ideal para a meditação e a procura de respostas, e até o pode ser.
Mas serão essas respostas válidas e reais. Sim, porque estamos fora da nossa vida e, lá está com todos os contornos e realidades que a fazem, todos os dias. E as nossas verdades, por mais válidas que o sejam, não podem deixar de estar condicionadas aquilo que nos rodeia diariamente.
E assim, depois de umas merecidas férias, do necessário e obrigatório de meditação, mas que não passou de um stand by, regresso à minha vida, e a tudo o que ela me tem dado e a tudo aquilo de que sinto falta, a tudo o que ganhei e a tudo o que perdi.
A luz vermelha apagou-se.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Este inferno de amar
Este inferno de amar – como eu amo! -
Quem mo pôs aqui n’alma… quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é vida – e que a vida destrói -
Como é que se veio a atear,
Quando, ai, quando se há-de ela apagar?
Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez… – foi um sonho -
Em paz tão serena a dormi!
Oh! que doce era aquele sonhar…
Quem me veio, ai de mim, despertar?
Só me lembra que um dia formoso
Eu passei… dava o sol tanta luz!
E os meus olhos, que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? eu que fiz? – Não o sei;
Mas nessa hora a viver comecei…
(Almeida Garret)
Quem mo pôs aqui n’alma… quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é vida – e que a vida destrói -
Como é que se veio a atear,
Quando, ai, quando se há-de ela apagar?
Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez… – foi um sonho -
Em paz tão serena a dormi!
Oh! que doce era aquele sonhar…
Quem me veio, ai de mim, despertar?
Só me lembra que um dia formoso
Eu passei… dava o sol tanta luz!
E os meus olhos, que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? eu que fiz? – Não o sei;
Mas nessa hora a viver comecei…
(Almeida Garret)
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Música para os meus ouvidos
Entre conversas que por vezes já se tornam repetitivas, é frequente, a dada altura, dizerem-me, com ar triufante, como se tivessem encontrado a solução para todos os meus problemas "então pronto, aí tens a tua resposta".
Já a procuro há algum tempo. Provavelmente há mais tempo do que me consigo lembrar. Se calhar já a tinha dentro de mim mas não a via. Ou não tinha a coragem para a passar das palavras aos actos. Não é fácil, diga-se. Nunca o foi, nunca o será - por mais que a sociedade evolua. E mesmo aí, já não estarei aqui para o ver.
Às vezes sinto o peso do mundo nos ombros. Como se uma decisão minha pudesse, de algum modo, influenciar o futuro da humanidade. Ingenuidade.
E, por entre os muros que contruí à minha volta, no silêncio em que me coloquei, ela ressoa na minha cabeça.
Não é fácil estar no silêncio. É tão mais fácil ouvir o ruúdo e deixarmo-nos distrair, deixarmo-nos levar. Ouvir outras vontades que não as nossas. Tão mais simples, tão mais claras. Como quando queremos muito lembrar-nos daquela música que tanto gostamos, tentamos cantar só o refrão mas, a música que está a passar no rádio não deixa. Não conseguimos por mais que tentemos. Temos mesmo que apagar o rádio.
Foi isso que fiz. Apaguei o rádio. Oiço agora só a minha música. E ela começa agora a ressoar nos meus ouvidos vezes sem conta. A toda a hora. Ja nem consigo ouvir o rádio.
Só falta conseguir que a oiçam comigo.
Já a procuro há algum tempo. Provavelmente há mais tempo do que me consigo lembrar. Se calhar já a tinha dentro de mim mas não a via. Ou não tinha a coragem para a passar das palavras aos actos. Não é fácil, diga-se. Nunca o foi, nunca o será - por mais que a sociedade evolua. E mesmo aí, já não estarei aqui para o ver.
Às vezes sinto o peso do mundo nos ombros. Como se uma decisão minha pudesse, de algum modo, influenciar o futuro da humanidade. Ingenuidade.
E, por entre os muros que contruí à minha volta, no silêncio em que me coloquei, ela ressoa na minha cabeça.
Não é fácil estar no silêncio. É tão mais fácil ouvir o ruúdo e deixarmo-nos distrair, deixarmo-nos levar. Ouvir outras vontades que não as nossas. Tão mais simples, tão mais claras. Como quando queremos muito lembrar-nos daquela música que tanto gostamos, tentamos cantar só o refrão mas, a música que está a passar no rádio não deixa. Não conseguimos por mais que tentemos. Temos mesmo que apagar o rádio.
Foi isso que fiz. Apaguei o rádio. Oiço agora só a minha música. E ela começa agora a ressoar nos meus ouvidos vezes sem conta. A toda a hora. Ja nem consigo ouvir o rádio.
Só falta conseguir que a oiçam comigo.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Felicidade
Estou cansada de clichés. Daqueles que as pessoas nos repetem porque mais não conseguem dizer do que um conjunto de frases feitas que, um dia, também elas ouviram.
Não me interpretem mal, sei que as dizem com boa intenção e nem sequer tenho moral para duvidar da sua veracidade, mas aquilo que é verdade para uns, não o é para outros. Lá diz o ditado: quem está dentro do convento, é que sabe o que lá vai dentro.
E cá dentro, só eu sei o que vai. Embora pouco claro, é certo. Sentimentos, pensamentos e opiniões formam um emaranhado tal que fica difícil deslindar a minha verdade.
Mas há uma frase, talvez cliché também, que tem sido a única que me faz algum sentido: descobrir o que me faz feliz. Parece simples, não? Talvez mas, como tudo na vida, não há apenas preto e branco, há toda uma panóplia de gradações de cinzento pelo meio. E não é fácil descobrir qual nos serve.
Mais se torna difícil quando a nossa felicidade não depende só de si mesma. Sim, porque a nossa felicidade também depende da felicidade de quem nos rodeia, de quem amamos e queremos bem - felizes. Todos nós ficaremos um pouco mais felizes se a nossa melhor amiga casar, ou a nossa colega do trabalho for mãe. Assim como é um pedaço da nossa felicidade a menos quando as vemos chorar.
Partindo deste pressuposto que, para mim, está mais do que claro, como podemos nós escolher aquilo que nos faz feliz, como podemos nós escolher aquele cinzento que nos serve que nem uma luva, quando esse mesmo cinzento, essa mesma escolha vai diminuir a felicidade daqueles a quem amamos?
Se a nossa felicidade é também resultado da felicidade daqueles a quem queremos felizes, como pode uma escolha que os faz infelizes trazer-nos felicidade?
Não me interpretem mal, sei que as dizem com boa intenção e nem sequer tenho moral para duvidar da sua veracidade, mas aquilo que é verdade para uns, não o é para outros. Lá diz o ditado: quem está dentro do convento, é que sabe o que lá vai dentro.
E cá dentro, só eu sei o que vai. Embora pouco claro, é certo. Sentimentos, pensamentos e opiniões formam um emaranhado tal que fica difícil deslindar a minha verdade.
Mas há uma frase, talvez cliché também, que tem sido a única que me faz algum sentido: descobrir o que me faz feliz. Parece simples, não? Talvez mas, como tudo na vida, não há apenas preto e branco, há toda uma panóplia de gradações de cinzento pelo meio. E não é fácil descobrir qual nos serve.
Mais se torna difícil quando a nossa felicidade não depende só de si mesma. Sim, porque a nossa felicidade também depende da felicidade de quem nos rodeia, de quem amamos e queremos bem - felizes. Todos nós ficaremos um pouco mais felizes se a nossa melhor amiga casar, ou a nossa colega do trabalho for mãe. Assim como é um pedaço da nossa felicidade a menos quando as vemos chorar.
Partindo deste pressuposto que, para mim, está mais do que claro, como podemos nós escolher aquilo que nos faz feliz, como podemos nós escolher aquele cinzento que nos serve que nem uma luva, quando esse mesmo cinzento, essa mesma escolha vai diminuir a felicidade daqueles a quem amamos?
Se a nossa felicidade é também resultado da felicidade daqueles a quem queremos felizes, como pode uma escolha que os faz infelizes trazer-nos felicidade?
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Interrogação
Neste tormento inútil, neste empenho
De tornar em silêncio o que em mim canta,
Sobem-me roucos brados à garganta
Num clamor de loucura que contenho.
Ó alma de charneca sacrossanta,
Irmã da alma rútila que eu tenho,
Dize pra onde vou, donde é que venho
Nesta dor que me exalta e me alevanta!
Visões de mundos novos, de infinitos,
Cadências de soluços e de gritos,
Fogueira a esbrasear que me consome!
Dize que mão é esta que me arrasta?
Nódoa de sangue que palpita e alastra...
Dize de que é que eu tenho sede e fome?!
Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"
De tornar em silêncio o que em mim canta,
Sobem-me roucos brados à garganta
Num clamor de loucura que contenho.
Ó alma de charneca sacrossanta,
Irmã da alma rútila que eu tenho,
Dize pra onde vou, donde é que venho
Nesta dor que me exalta e me alevanta!
Visões de mundos novos, de infinitos,
Cadências de soluços e de gritos,
Fogueira a esbrasear que me consome!
Dize que mão é esta que me arrasta?
Nódoa de sangue que palpita e alastra...
Dize de que é que eu tenho sede e fome?!
Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Pergunta do dia
Será que aquilo que queremos é realmente o que queremos ou aquilo que os outros pensam, e nos dizem, que devíamos querer?
Até que ponto somos influenciados por quem nos rodeia nas nossas escolhas? E sendo, até que ponto devemos deixar-nos influenciar? Porque, se é natural do homem, enquanto ser social, procurar a sua aceitação, a aceitação social das suas vontades e decisões, quanto daquilo que decidimos é o queremos e quanto é aquilo do que querem por e para nós?
Quando acaba a nossa liberdade de escolha e começa o respeito, o amor e a necessidade de não desiludir aqueles a quem amamos?
Quantos não afirmam convictamente "quem gostar de mim, tem de gostar como sou". E quantos não passam das palavras aos actos e se deixam vergar às expectativas pré-impostas. Até que ponto estão elas enraizadas na nossa mente, ao ponto de já não sabermos se são nossas ou de alguém.
PS: Era uma. Saíram várias - será sintoma?
Até que ponto somos influenciados por quem nos rodeia nas nossas escolhas? E sendo, até que ponto devemos deixar-nos influenciar? Porque, se é natural do homem, enquanto ser social, procurar a sua aceitação, a aceitação social das suas vontades e decisões, quanto daquilo que decidimos é o queremos e quanto é aquilo do que querem por e para nós?
Quando acaba a nossa liberdade de escolha e começa o respeito, o amor e a necessidade de não desiludir aqueles a quem amamos?
Quantos não afirmam convictamente "quem gostar de mim, tem de gostar como sou". E quantos não passam das palavras aos actos e se deixam vergar às expectativas pré-impostas. Até que ponto estão elas enraizadas na nossa mente, ao ponto de já não sabermos se são nossas ou de alguém.
PS: Era uma. Saíram várias - será sintoma?
quarta-feira, 7 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Caixas e caixinhas
Senta-se. Inspira profundamente como que a ganhar coragem para olhar para tudo aquilo mais uma vez. Memórias, recordações, pedaços de um tempo que passou.
Está tudo ali, ainda espalhado, ainda à vista. Ainda não teve coragem de arrumar tudo numa caixa e fechá-la. Olha em volta e pergunta-se se alguma vez terá. Mas já abriu a caixa. A caixa que está à espera. Vazia, ainda.
Cada uma daquelas coisas conta uma história. Não, muito mais do que uma história. Fecha os olhos e lembra-se. Inspira novamente o perfume daqueles objectos que ainda têm o cheiro do passado.
De repente, odeia a palavra história. Porque é essa a palavra que relega tudo aquilo que gosta para um passado. Uma passado que passou e que não tem volta. Na sua cabeça um turbilhão de pensamentos: porquê, quando, onde como? Pergunta-se. Onde foi que aquela história que um dia sonhou contar aos seu filhos, de peito aberto e orgulhoso, ficou? Onde foi que se escreveu a palavra fim? Não consegue encontrar a página. E não consegue fechar o livro.
Pega naquele pedaço de papel. Lê e relê. As lágrimas caem-lhe enquanto procura concentar-se numa respiração que se desalinhou à velocidade dos seus pensamentos.
Não ouve nada. O mundo à sua volta está vazio. Está num lugar do nada. E ali, no meio daquelas linhas, por entre aquelas palavras encontra aquela que há muito não ouvia: mimó. Era assim que lhe chamava. E mais uma vez tenta lembrar-se de quando foi que aquela palavra se apagou.
Não encontra. Não encontra o momento. Não encontra a página.
E o livro continua aberto. À espera de mais linhas. De mais história. E os objectos continuam ali. Espalhados. Como se sempre ali estivessem estado. Como se nunca dali fossem sair.
Fecha a caixa. Não, não é hoje.
Está tudo ali, ainda espalhado, ainda à vista. Ainda não teve coragem de arrumar tudo numa caixa e fechá-la. Olha em volta e pergunta-se se alguma vez terá. Mas já abriu a caixa. A caixa que está à espera. Vazia, ainda.
Cada uma daquelas coisas conta uma história. Não, muito mais do que uma história. Fecha os olhos e lembra-se. Inspira novamente o perfume daqueles objectos que ainda têm o cheiro do passado.
De repente, odeia a palavra história. Porque é essa a palavra que relega tudo aquilo que gosta para um passado. Uma passado que passou e que não tem volta. Na sua cabeça um turbilhão de pensamentos: porquê, quando, onde como? Pergunta-se. Onde foi que aquela história que um dia sonhou contar aos seu filhos, de peito aberto e orgulhoso, ficou? Onde foi que se escreveu a palavra fim? Não consegue encontrar a página. E não consegue fechar o livro.
Pega naquele pedaço de papel. Lê e relê. As lágrimas caem-lhe enquanto procura concentar-se numa respiração que se desalinhou à velocidade dos seus pensamentos.
Não ouve nada. O mundo à sua volta está vazio. Está num lugar do nada. E ali, no meio daquelas linhas, por entre aquelas palavras encontra aquela que há muito não ouvia: mimó. Era assim que lhe chamava. E mais uma vez tenta lembrar-se de quando foi que aquela palavra se apagou.
Não encontra. Não encontra o momento. Não encontra a página.
E o livro continua aberto. À espera de mais linhas. De mais história. E os objectos continuam ali. Espalhados. Como se sempre ali estivessem estado. Como se nunca dali fossem sair.
Fecha a caixa. Não, não é hoje.
domingo, 4 de julho de 2010
Gotas de sal
Nervos à flor da pele - acho que é essa a expressão.
Mas porque será que sempre que estamos assim teimamos em ouvir aquelas musicas corta pulsos que em qualquer outra altura seriam motivo de piadas; ou insistir em ver um filme dramático, que até já sabemos que vai acabar mal, para acabarmos de lenço na mão e a fungar continuamente? Aquele que é o chamado período de "ressaca" tem mesmo que ter lágrimas, coração acelerado e respiração incerta?
Porque será que não pode ser apenas um período de reflexão, de nós para nós, mas sem a sensação de que estamos com TPM há um tempo maior do que a mãe natureza previu?
Ou será que a necessidade chorar é tanta, como se assim toda a dor se fosse, quase como um alivio, uma forma de expurgar tudo o que nos está a fazer sofrer, que nos expomos conscientemente a isso? Só para aliviar mais um bocadinho...
Mas porque será que sempre que estamos assim teimamos em ouvir aquelas musicas corta pulsos que em qualquer outra altura seriam motivo de piadas; ou insistir em ver um filme dramático, que até já sabemos que vai acabar mal, para acabarmos de lenço na mão e a fungar continuamente? Aquele que é o chamado período de "ressaca" tem mesmo que ter lágrimas, coração acelerado e respiração incerta?
Porque será que não pode ser apenas um período de reflexão, de nós para nós, mas sem a sensação de que estamos com TPM há um tempo maior do que a mãe natureza previu?
Ou será que a necessidade chorar é tanta, como se assim toda a dor se fosse, quase como um alivio, uma forma de expurgar tudo o que nos está a fazer sofrer, que nos expomos conscientemente a isso? Só para aliviar mais um bocadinho...
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Hábitos
Há hábitos que se enraizam de tal modo que, a dada altura, já não sabemos se os fazemos por realmente queremos ou por mera rotina.
Desde pequena que o meu pequeno almoço sempre foi uma bela caneca de café com leite e torradas com manteiga. Venha quem vier, esteja onde estiver, faça chuva ou sol, todos os dias, aqueço o meu café e faço as minha torradas.
Mas hoje, quero outras coisas, já não me apetece todos os dias o mesmo. Mesmo que isso implique não saber se vou gostar ou não, se me vai dar o mesmo conforto que uma caneca de café quente ou a segurança de umas torradas que sabem sempre bem.
Decidi arriscar e mudei os meus hábitos - agora tenho mais variantes. Sumo de fruta e pão fresco com requeijão, ou um iogurte com cereiais acompanhado de fruta.
A verdade é que me tem sabido bem. E a cafeteira de café lá continua, à espera que a volte a chamar à minha vida.
Sei que gosto do café e das torradas, e hei-de gostar sempre, mas... todos os dias? É sempre igual, sabe sempre ao mesmo, não há novidade ali. Como ansiar sempre por um pequeno-almoço que não me traz surpresas?
Ainda assim, sinto falta do café... do café quente, que me dava o conforto e segurança de ser sempre igual, aquilo que eu espero e preciso: acordar.
Desde pequena que o meu pequeno almoço sempre foi uma bela caneca de café com leite e torradas com manteiga. Venha quem vier, esteja onde estiver, faça chuva ou sol, todos os dias, aqueço o meu café e faço as minha torradas.
Mas hoje, quero outras coisas, já não me apetece todos os dias o mesmo. Mesmo que isso implique não saber se vou gostar ou não, se me vai dar o mesmo conforto que uma caneca de café quente ou a segurança de umas torradas que sabem sempre bem.
Decidi arriscar e mudei os meus hábitos - agora tenho mais variantes. Sumo de fruta e pão fresco com requeijão, ou um iogurte com cereiais acompanhado de fruta.
A verdade é que me tem sabido bem. E a cafeteira de café lá continua, à espera que a volte a chamar à minha vida.
Sei que gosto do café e das torradas, e hei-de gostar sempre, mas... todos os dias? É sempre igual, sabe sempre ao mesmo, não há novidade ali. Como ansiar sempre por um pequeno-almoço que não me traz surpresas?
Ainda assim, sinto falta do café... do café quente, que me dava o conforto e segurança de ser sempre igual, aquilo que eu espero e preciso: acordar.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Deve ser uma virose
Finally as aulas terminaram!
É certo que me inscrevi no Mestrado porque quis, mas a verade é que o cansaço já me vence. Já não me lembro do último fim-de-semana em que consegui dormir mais do que 7 horas.
Já só falta um bocadinho assim - estilo Danoninho!
O estranho é que eu, sabendo que em breve estarei "free at last" já começo a anotar na minha agenda (simpática e oportunamente oferecida pela minha krida amiga C.)tudo o que tenho que fazer agora que vou ter tempo livre... Deve ser um virus... Não consigo estar sugadita. Parece que sinto um peso na consciência sempre que não me ocupo de nada e me sinto uma inútil.
Será que tem cura?
É certo que me inscrevi no Mestrado porque quis, mas a verade é que o cansaço já me vence. Já não me lembro do último fim-de-semana em que consegui dormir mais do que 7 horas.
Já só falta um bocadinho assim - estilo Danoninho!
O estranho é que eu, sabendo que em breve estarei "free at last" já começo a anotar na minha agenda (simpática e oportunamente oferecida pela minha krida amiga C.)tudo o que tenho que fazer agora que vou ter tempo livre... Deve ser um virus... Não consigo estar sugadita. Parece que sinto um peso na consciência sempre que não me ocupo de nada e me sinto uma inútil.
Será que tem cura?
terça-feira, 25 de maio de 2010
Um pouco de energia
Depois de meses de ausência, eis que volto aqui.
Não é fácil chegar a tudo, e pelo meio de trabalho intenso a somar ao mestrado, não fica fácil vir para aqui tentar dar uma de inspirada e escrever...
Parece que entrei numa fase mecanizada, em que tudo é automático e vou passando de um dia para o outro sem sequer ter tempo de penser e reflectir, que era o objectivo inicial deste blog.
Hoje, depois de mais uma noite passada a trabalhar até horas indecentes para quem no outro dia tem um horário a cumprir, precisava de energia. Muita energia. Felizmente sou fácil, e apesar de já não me considerar uma pilha duracell, há coisas que sempre me fazem ficar "mais para cima".
Uma delas é uma música que goste, com bom ritmo, good vibes, que me faça cantar bem alto no carro e ignorar os olhares de espanto dos condutores do lado, que certam,ente se perguntarão porque raio estou eu tão animada aquela hora da manhã num dia chuvoso e quando a semana ainda vai no início. Hoje foi esta.
Não é propriamente nenhum clássico, mas hoje, foi o suficiente.
Não é fácil chegar a tudo, e pelo meio de trabalho intenso a somar ao mestrado, não fica fácil vir para aqui tentar dar uma de inspirada e escrever...
Parece que entrei numa fase mecanizada, em que tudo é automático e vou passando de um dia para o outro sem sequer ter tempo de penser e reflectir, que era o objectivo inicial deste blog.
Hoje, depois de mais uma noite passada a trabalhar até horas indecentes para quem no outro dia tem um horário a cumprir, precisava de energia. Muita energia. Felizmente sou fácil, e apesar de já não me considerar uma pilha duracell, há coisas que sempre me fazem ficar "mais para cima".
Uma delas é uma música que goste, com bom ritmo, good vibes, que me faça cantar bem alto no carro e ignorar os olhares de espanto dos condutores do lado, que certam,ente se perguntarão porque raio estou eu tão animada aquela hora da manhã num dia chuvoso e quando a semana ainda vai no início. Hoje foi esta.
Não é propriamente nenhum clássico, mas hoje, foi o suficiente.
terça-feira, 2 de março de 2010
Diz que sou assim
Diz o estudo da Cabala que o dia em que se nasce determina a nossa forma de agir. Lá se vai o livre arbítrio...
Segundo o significado do dia do meu nascimento, que foi esse glorioso dia de 22 de Setembro,
O nativo deste dia, como especificado, é tremendamente prático, adapta-se a qualquer tipo de trabalho e para atingir seus objetivos (caso os tenha), é capaz de feitos heróicos.
Como tem visão futurista e perfeccionista ao extremo, inúmeras vezes deixa de aproveitar as ocasiões que se lhe deparam no dia a dia. Sendo um ser totalmente independente, tanto em considerar as coisas como as pessoas, despreza os convencionalismos e as tradições, o que normalmente lhe é prejudicial profissionalmente.
Ainda com referência ao futurismo do nativo, normalmente não tem grandes ambições materiais e pouco se importa em ganhar ou acumular fortuna e, dessa maneira, está sujeito a muitos altos e baixos durante a vida. Para viver adequadamente, deve manter o equilíbrio entre as emoções e a praticidade.
É de certa maneira nervoso tenso e necessita muito de repouso. Este seu lado negativo, em certos momentos, mostra um certo desequilíbrio emocional, tendendo à intolerância, impaciência, não se entendendo a si próprio e, assim vivendo em constante conflito com os mais próximos.
Sendo um duplo '2', também na vida real as coisas tendem a acontecer-lhe em dobro, tanto para o bem, como para o mal, portanto, deve fazer um esforço redobrado para viver construtivamente e em harmonia com toda a humanidade.
O 22 enxerga longe; em vista disso, deve sempre procurar profissões ou ocupações de caráter mais geral e não aquelas de interesse pessoal. Nasceu para a humanidade e em vista disso, tem enorme responsabilidade com seus semelhantes e para que todos os seus dons (que são muitos) possam se manifestar deve trabalhar como alto executivo, político, escritor de temas universalistas, artista, conferencista ou a chanceler.
Em vista do seu alto grau de sensibilidade, está sujeito a distúrbios psíquicos, nervosos e também alterações do sistema glandular, principalmente quando reprimem ou lhe frustram seus ideais. Os vícios, principalmente o cigarro e o álcool são verdadeiros venenos para o seu organismo.
Fica aqui, para reflexão posterior...
Segundo o significado do dia do meu nascimento, que foi esse glorioso dia de 22 de Setembro,
O nativo deste dia, como especificado, é tremendamente prático, adapta-se a qualquer tipo de trabalho e para atingir seus objetivos (caso os tenha), é capaz de feitos heróicos.
Como tem visão futurista e perfeccionista ao extremo, inúmeras vezes deixa de aproveitar as ocasiões que se lhe deparam no dia a dia. Sendo um ser totalmente independente, tanto em considerar as coisas como as pessoas, despreza os convencionalismos e as tradições, o que normalmente lhe é prejudicial profissionalmente.
Ainda com referência ao futurismo do nativo, normalmente não tem grandes ambições materiais e pouco se importa em ganhar ou acumular fortuna e, dessa maneira, está sujeito a muitos altos e baixos durante a vida. Para viver adequadamente, deve manter o equilíbrio entre as emoções e a praticidade.
É de certa maneira nervoso tenso e necessita muito de repouso. Este seu lado negativo, em certos momentos, mostra um certo desequilíbrio emocional, tendendo à intolerância, impaciência, não se entendendo a si próprio e, assim vivendo em constante conflito com os mais próximos.
Sendo um duplo '2', também na vida real as coisas tendem a acontecer-lhe em dobro, tanto para o bem, como para o mal, portanto, deve fazer um esforço redobrado para viver construtivamente e em harmonia com toda a humanidade.
O 22 enxerga longe; em vista disso, deve sempre procurar profissões ou ocupações de caráter mais geral e não aquelas de interesse pessoal. Nasceu para a humanidade e em vista disso, tem enorme responsabilidade com seus semelhantes e para que todos os seus dons (que são muitos) possam se manifestar deve trabalhar como alto executivo, político, escritor de temas universalistas, artista, conferencista ou a chanceler.
Em vista do seu alto grau de sensibilidade, está sujeito a distúrbios psíquicos, nervosos e também alterações do sistema glandular, principalmente quando reprimem ou lhe frustram seus ideais. Os vícios, principalmente o cigarro e o álcool são verdadeiros venenos para o seu organismo.
Fica aqui, para reflexão posterior...
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Dúvida existencial
Ah e tal temos que arranjar um hobbie para fazermos em conjunto...
Um hobbie?
Sim, uma actividade para partilharmos e passar algum "quality time"!
Não sou pessoa dada a trabalhos manuais - sempre fui mais do género de comprar feito! Não sei se por falta de jeito declarado ou falta de paciência mesmo... Mas há uma coisa que detesto comprar feito: comida!
Abomino quase qualquer forma de comida pré-feita e aquele sabor a corante e conservante! E ai de quem se atrever a aparecer em minha casa com uma sobremesa instantanea!!!
É isso e servirem-me puré de batata instantânea: não há hipótese! eu vou perceber que não é do verdadeiro!!!!
Posto isto, dedicarmo-nos à culinária pareceu uma boa hipótese :) escolher umas boas receitas no site da vaqueiro, qualquer coisa inovadora, com novos sabores e temperos...
Já para não falar do sensual que é cozinhar em conjunto enquanto se bebe um bom vinho e se trocam uns mimos... Muito á filme - é certo!
E realmente tem sido uma óptima experiência, para contonuar e quem sabe, vir a partilhar com os amigos, num jantar mais cuidado.
O problema é que sou impaciente... e aquilo por vezes até demora a ficar pronto...
Ou seja: será que eu gosto mesmo de cozinhar ou o que gosto é mesmo de comer????
Um hobbie?
Sim, uma actividade para partilharmos e passar algum "quality time"!
Não sou pessoa dada a trabalhos manuais - sempre fui mais do género de comprar feito! Não sei se por falta de jeito declarado ou falta de paciência mesmo... Mas há uma coisa que detesto comprar feito: comida!
Abomino quase qualquer forma de comida pré-feita e aquele sabor a corante e conservante! E ai de quem se atrever a aparecer em minha casa com uma sobremesa instantanea!!!
É isso e servirem-me puré de batata instantânea: não há hipótese! eu vou perceber que não é do verdadeiro!!!!
Posto isto, dedicarmo-nos à culinária pareceu uma boa hipótese :) escolher umas boas receitas no site da vaqueiro, qualquer coisa inovadora, com novos sabores e temperos...
Já para não falar do sensual que é cozinhar em conjunto enquanto se bebe um bom vinho e se trocam uns mimos... Muito á filme - é certo!
E realmente tem sido uma óptima experiência, para contonuar e quem sabe, vir a partilhar com os amigos, num jantar mais cuidado.
O problema é que sou impaciente... e aquilo por vezes até demora a ficar pronto...
Ou seja: será que eu gosto mesmo de cozinhar ou o que gosto é mesmo de comer????
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Preciso de uma marreta!
Marreta: Também chamada martelo de pedreiro. Tem uma cabeça de aço pesada e é usada para bater um formão de aço ou um escopro. Muito útil quando é necessário partir pedra.
É, foi isto que eu desejei ter hoje na mão para partir... errr... pedra...
O problema é que há umas que não partem mesmo!
Ah e tal, água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Not. Nem mesmo no negócio das águas!
PS: no outro dia foste tu; hoje é a minha vez de recorrer á sabedoria escondida no mundo das ferragens!
É, foi isto que eu desejei ter hoje na mão para partir... errr... pedra...
O problema é que há umas que não partem mesmo!
Ah e tal, água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Not. Nem mesmo no negócio das águas!
PS: no outro dia foste tu; hoje é a minha vez de recorrer á sabedoria escondida no mundo das ferragens!
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
O que é preciso
Em tempos da minha existência quis ser psicóloga. Tinha a mania que conseguia perceber as pessoas e, como tal, ajudá-las.
Depois, achei que estava mais vocacionada para o mundo dos negócios e decidi-me por Gestão de Recursos Humanos. Também aqui penso sempre em forma de ajudar as pessoas: neste caso, os trabalhadores!
Ora, depois de 27 anos de vida, 5 anos de licenciatura e outros tantos de experiência, acreditei que já perceberia bem atitudes e comportamentos em face delas! Bolas, não deveria ser assim???
Nada de mais errado. Efectivamente, as pessoas não param de nos surpreender! E por mais que, por momentos consiga racionalizar os porquês e chegar a conclusões, no fim, as respostas a que chego nem sempre são as que eu esperava. E porquê? Porque apesar de tudo continuo a acreditar que as pessoas são realmente boas e bem intencionadas. Calculismo é palavra que, emocionalmente, me custa a associar às pessoas que me rodeiam e por quem tenho respeito e admiração.
Todos os anos sou "convidada" a participar no processo de gestão, propondo objectivos pessoais para o ano que se inicia. Se no primeiro ano não consegui que nenhum fosse aceite, nos anos seguintes a coisa foi-se equilibrando.
Pois qual não é o meu espanto quando, este ano, venho a aperceber-me que uma proposta feita em tempos por mim, e negada, vem agora ser proposta, bem discretamente, pelo meu chefe!!!!
Ao que me pergunto: oi?
Não era pertinente há 2 anos mas é agora?
O contexto mudou e eu tou tão fora que nem me apercebi?
Ou trata-se apenas de uma questão de protagonismo?
É que não é a primeira vez que isto acontece. E da última, e porque não consigo ficar calada, levei com um "porque mudei de opinião".
Parece cena tirada de um daqueles filmes americanos! É impressionante como se associa pessoas de topo a um tiquinho de frieza e calculismo.
Vejo as personagens vencedoras desses filmes e desejo ser como eles: fantásticas, implacáveis, no topo, cheias de sucesso!
E depois pergunto-me: será que tenho i que é preciso? provavelmente a maioria das pessoas que me conhece diria que sim... mas... todos nós vestimos máscaras...
Depois, achei que estava mais vocacionada para o mundo dos negócios e decidi-me por Gestão de Recursos Humanos. Também aqui penso sempre em forma de ajudar as pessoas: neste caso, os trabalhadores!
Ora, depois de 27 anos de vida, 5 anos de licenciatura e outros tantos de experiência, acreditei que já perceberia bem atitudes e comportamentos em face delas! Bolas, não deveria ser assim???
Nada de mais errado. Efectivamente, as pessoas não param de nos surpreender! E por mais que, por momentos consiga racionalizar os porquês e chegar a conclusões, no fim, as respostas a que chego nem sempre são as que eu esperava. E porquê? Porque apesar de tudo continuo a acreditar que as pessoas são realmente boas e bem intencionadas. Calculismo é palavra que, emocionalmente, me custa a associar às pessoas que me rodeiam e por quem tenho respeito e admiração.
Todos os anos sou "convidada" a participar no processo de gestão, propondo objectivos pessoais para o ano que se inicia. Se no primeiro ano não consegui que nenhum fosse aceite, nos anos seguintes a coisa foi-se equilibrando.
Pois qual não é o meu espanto quando, este ano, venho a aperceber-me que uma proposta feita em tempos por mim, e negada, vem agora ser proposta, bem discretamente, pelo meu chefe!!!!
Ao que me pergunto: oi?
Não era pertinente há 2 anos mas é agora?
O contexto mudou e eu tou tão fora que nem me apercebi?
Ou trata-se apenas de uma questão de protagonismo?
É que não é a primeira vez que isto acontece. E da última, e porque não consigo ficar calada, levei com um "porque mudei de opinião".
Parece cena tirada de um daqueles filmes americanos! É impressionante como se associa pessoas de topo a um tiquinho de frieza e calculismo.
Vejo as personagens vencedoras desses filmes e desejo ser como eles: fantásticas, implacáveis, no topo, cheias de sucesso!
E depois pergunto-me: será que tenho i que é preciso? provavelmente a maioria das pessoas que me conhece diria que sim... mas... todos nós vestimos máscaras...
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Mais uma pérola da Zon
Ando eu num Mestrado de Marketing Relacional e Comunicação e é logo a mim que isto me acontece! É no mínimo irónico!?
E, deixando-me levar pelo novo paradigma da conversação, dos princípios do marketing P2P, em que é o próprio consumidor que gera os conteúdos do marketing, que mais não são do que resultado da sua experiência com o produto/serviço, deixo aqui o meu constributo :)
Comercial da ZON: Boa tarde, estou a falar com a Sra. MAC?
EU: É a própria!
ZON: Como está Sra. MAC? Verificámos que tem sido uma cliente muito fiel à Zon e já de longa data e, como tal, temos uma oferta para lhe fazer!
EU: Sim.
ZON: (Depois de descrever e confirmar os meus serviços actuais) Por apenas mais 4€/mês poderá passar a usufruir do pacote Funtastic Live, velocidade net 20MB, serviço de telefone grátis e ainda um descodificador Zon Box que lhe permite vizualizar os canais HD. O que é que lhe parece?
EU: Uhm... parece-me bem, efectivamente. Diga-me uma coisa: essa Box dá para gravar?
ZON: Não Sra. MAC, esta Box não dá para gravar, permite-lhe apenas vizualizar os canais HD.
EU: Sabe, é que recebi ontem na minha caixa do correio uma oferta da Zon Box HD+ grátis durante os 1os 12 meses e estava interessada nesse produto.
ZON: Estou a ver. Importa-se de aguardar uns momentos para eu verificar a situação?
EU: Concerteza.
ZON: (passado alguns minutos) Sra. MAC, obrigado por ter aguardado. estive a confirmar e essa Box não está incluída na oferta que temos para lhe fazer.
EU: Compreendo, mas repare: os srs. estão a oferecer-me um Box, sendo que eu quero outra (que os srsm, por sinal, me estão a oferecer). No limite, estão a oferecer-me 2 equipamentos quando eu apenas preciso e quero 1 deles! Ora, porque não comunicam internamente e fazem alguma sinergia entre as 2 campanhas.
ZON: É só um momento.
EU: Concerteza.
ZON: Sra. MAC, obrogado por ter aguardardo. Efectivamente, nós não temos acesso a essa promoção. Mas o que podemos fazer é: em vez de uma Zon Box, oferecemos-lhe 2 Zon Box,, quem sabe para pôr no seu quarto, no quarto dos seus filhos ou em outra divisão da casa em que tenha tv.
EU: Não tenho televeisão em qualquer outra divisão da casa que não na sala. Só preciso de uma Box! Que por sinal, me estão a oferecer!!!
ZON: Efectivamente, Sra. MAC, esta é a oferta que temos para lhe fazer: mais uma Box.
EU: Não está a perceber: o que me está a fazer não é uma oferta, porque eu não o quero! Mais: não preciso! Como tal, para mim, enquanto consumidora, nem pode considerar-se oferta!
ZON: Efectivamente, Sra. MAC, é a oferta que temos para lhe fazer.
Errrrrrrrrrrrrr
E assim ficámos! Com a Zon a fazer-me uma "oferta" que não vai de encontra nem às minhas necessidades e muito menos às minhas expectativas.
So much for marketing on-to-one, conhecer o consumidor e mais conceitos que tais!
Como dizia um professor meu: vómito, vómito, vómito!!!! Uma vergonha!!!!.
PS: mas ainda vou conseguir a ofertaà minha medida ;)
E, deixando-me levar pelo novo paradigma da conversação, dos princípios do marketing P2P, em que é o próprio consumidor que gera os conteúdos do marketing, que mais não são do que resultado da sua experiência com o produto/serviço, deixo aqui o meu constributo :)
Comercial da ZON: Boa tarde, estou a falar com a Sra. MAC?
EU: É a própria!
ZON: Como está Sra. MAC? Verificámos que tem sido uma cliente muito fiel à Zon e já de longa data e, como tal, temos uma oferta para lhe fazer!
EU: Sim.
ZON: (Depois de descrever e confirmar os meus serviços actuais) Por apenas mais 4€/mês poderá passar a usufruir do pacote Funtastic Live, velocidade net 20MB, serviço de telefone grátis e ainda um descodificador Zon Box que lhe permite vizualizar os canais HD. O que é que lhe parece?
EU: Uhm... parece-me bem, efectivamente. Diga-me uma coisa: essa Box dá para gravar?
ZON: Não Sra. MAC, esta Box não dá para gravar, permite-lhe apenas vizualizar os canais HD.
EU: Sabe, é que recebi ontem na minha caixa do correio uma oferta da Zon Box HD+ grátis durante os 1os 12 meses e estava interessada nesse produto.
ZON: Estou a ver. Importa-se de aguardar uns momentos para eu verificar a situação?
EU: Concerteza.
ZON: (passado alguns minutos) Sra. MAC, obrigado por ter aguardado. estive a confirmar e essa Box não está incluída na oferta que temos para lhe fazer.
EU: Compreendo, mas repare: os srs. estão a oferecer-me um Box, sendo que eu quero outra (que os srsm, por sinal, me estão a oferecer). No limite, estão a oferecer-me 2 equipamentos quando eu apenas preciso e quero 1 deles! Ora, porque não comunicam internamente e fazem alguma sinergia entre as 2 campanhas.
ZON: É só um momento.
EU: Concerteza.
ZON: Sra. MAC, obrogado por ter aguardardo. Efectivamente, nós não temos acesso a essa promoção. Mas o que podemos fazer é: em vez de uma Zon Box, oferecemos-lhe 2 Zon Box,, quem sabe para pôr no seu quarto, no quarto dos seus filhos ou em outra divisão da casa em que tenha tv.
EU: Não tenho televeisão em qualquer outra divisão da casa que não na sala. Só preciso de uma Box! Que por sinal, me estão a oferecer!!!
ZON: Efectivamente, Sra. MAC, esta é a oferta que temos para lhe fazer: mais uma Box.
EU: Não está a perceber: o que me está a fazer não é uma oferta, porque eu não o quero! Mais: não preciso! Como tal, para mim, enquanto consumidora, nem pode considerar-se oferta!
ZON: Efectivamente, Sra. MAC, é a oferta que temos para lhe fazer.
Errrrrrrrrrrrrr
E assim ficámos! Com a Zon a fazer-me uma "oferta" que não vai de encontra nem às minhas necessidades e muito menos às minhas expectativas.
So much for marketing on-to-one, conhecer o consumidor e mais conceitos que tais!
Como dizia um professor meu: vómito, vómito, vómito!!!! Uma vergonha!!!!.
PS: mas ainda vou conseguir a ofertaà minha medida ;)
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Falta de gás
Vira-se o meu chefe para mim e diz-me: "Ali a secção tá com falta de gás!"
Respondo-lhe "Se calhar estão como eu: cansados disto!"
Nem sei bem como tive coragem de lhe dizer isto! Mas a verdade é que estou literalmente com o trabalho pelos cabelos!!
Licenciei-me em Gestão de Recursos Humanos e, depois de iniciar a minha carreira no sector privado, surgiu a oportunidade de conhecer o sector público. Encarei-o como um desafio, como uma oportunidade de fazer coisas acontecer, uma oportunidade para fazer a diferença e construir coisas do zero.
E assim foi, durante os primeiros 2 anos. Projectos e mais projectos, tudo o que aprendi a ser posto na prática: acreditei que era realmente possível fazer coisas inovadoras no público e queria mostrá-lo!
Mas depois, veio o outro lado, e no último ano vejo-me numa rede sem fim de leis e mais leis que têm que ser aplicadas, seja lá como for. E quem é que tem que o fazer: moi :S
E este o lado que muitas vezes o cidadão desconhece: a Administração Pública é tão limitada por leis que sobra pouco espaço para nos dedicarmos aquilo que realmente interessa e que fará a diferença na vida do contribuinte.
Não me considero de forma alguma evangelizadora da causa pública, mas ainda assim não deixa de ser frustrante ouvir alguns comentários que, na maioria das vezes não têm conhecimento de facto. Em regra, as minhas amigas da área RH (e que trabalham no privado) ficam em choque quando lhes explico o quão estão regulamentados processos como o recrutamento ou uma avaliação de desempenho.
Sempre em prol da transparência e da justiça, claro! E pelo meio, somos tão justos e transparentes que não fazemos outra coisa senão mostrar que somos juntos e transparentes.
E no meio das rotinas que a legislação impõe, é tão fácil ser apanhado pela maré e deixar-nos ir... Ufa, é um esforço diário não nos deixarmos levar e continuar a acreditar!
Onde se vai buscar a motivação assim? Faço-me essa pergunta e respondo a mim mesma: ah e tal, é sempre conhecimento, ficas expert , isso dá-te uma vantagem competitiva e no fim vais chegar longe, etc, etc...
Mais ou menos como nas relações: quando há uma fase má e realmente acreditamos, vamos dizendo a nós próprios que é apenas uma fase, que vai passar, e até lá, é tentar fazer o melhor possível e aprender a lição!
Balelas! Não funciona! A fase não vai passar enquanto nós não fizermos nada para fazer com que mude! Temos que ser nós a chegar lá e a agir, não apenas ficar à "espera que passe"...
É por estas e por outras que acredito que, em regra, as competências comportamentais não se treinam! Tem que vir de dentro, tem que ser nosso...
Temos que ser nós a encontrar o nosso próprio gás!
Não tá fácil encontrar o meu... Se alguém vir por aí uma bilha perdida, avise sff!
Respondo-lhe "Se calhar estão como eu: cansados disto!"
Nem sei bem como tive coragem de lhe dizer isto! Mas a verdade é que estou literalmente com o trabalho pelos cabelos!!
Licenciei-me em Gestão de Recursos Humanos e, depois de iniciar a minha carreira no sector privado, surgiu a oportunidade de conhecer o sector público. Encarei-o como um desafio, como uma oportunidade de fazer coisas acontecer, uma oportunidade para fazer a diferença e construir coisas do zero.
E assim foi, durante os primeiros 2 anos. Projectos e mais projectos, tudo o que aprendi a ser posto na prática: acreditei que era realmente possível fazer coisas inovadoras no público e queria mostrá-lo!
Mas depois, veio o outro lado, e no último ano vejo-me numa rede sem fim de leis e mais leis que têm que ser aplicadas, seja lá como for. E quem é que tem que o fazer: moi :S
E este o lado que muitas vezes o cidadão desconhece: a Administração Pública é tão limitada por leis que sobra pouco espaço para nos dedicarmos aquilo que realmente interessa e que fará a diferença na vida do contribuinte.
Não me considero de forma alguma evangelizadora da causa pública, mas ainda assim não deixa de ser frustrante ouvir alguns comentários que, na maioria das vezes não têm conhecimento de facto. Em regra, as minhas amigas da área RH (e que trabalham no privado) ficam em choque quando lhes explico o quão estão regulamentados processos como o recrutamento ou uma avaliação de desempenho.
Sempre em prol da transparência e da justiça, claro! E pelo meio, somos tão justos e transparentes que não fazemos outra coisa senão mostrar que somos juntos e transparentes.
E no meio das rotinas que a legislação impõe, é tão fácil ser apanhado pela maré e deixar-nos ir... Ufa, é um esforço diário não nos deixarmos levar e continuar a acreditar!
Onde se vai buscar a motivação assim? Faço-me essa pergunta e respondo a mim mesma: ah e tal, é sempre conhecimento, ficas expert , isso dá-te uma vantagem competitiva e no fim vais chegar longe, etc, etc...
Mais ou menos como nas relações: quando há uma fase má e realmente acreditamos, vamos dizendo a nós próprios que é apenas uma fase, que vai passar, e até lá, é tentar fazer o melhor possível e aprender a lição!
Balelas! Não funciona! A fase não vai passar enquanto nós não fizermos nada para fazer com que mude! Temos que ser nós a chegar lá e a agir, não apenas ficar à "espera que passe"...
É por estas e por outras que acredito que, em regra, as competências comportamentais não se treinam! Tem que vir de dentro, tem que ser nosso...
Temos que ser nós a encontrar o nosso próprio gás!
Não tá fácil encontrar o meu... Se alguém vir por aí uma bilha perdida, avise sff!
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Toucador???
Motivo n.º 1:Nunca pensei que fosse tão difícil baptizar um blog! Não, não é que não me tenham ocorrido uns quantos nomes, mas daí a estarem disponíveis...
Motivo n.º 2: Já me disseram que é a minha cara ;) Vá, talvez tenha um tanto de piroseira, mas não deixa de ser cuchi. Desde pequena que fui uma menina vaidosa, daquelas que usava mangas de balão e bandoletes e laçarotes no cabelo (mas não, fatos de cetim não! - quem for do tempo dos Ministars e dos Ondachoque saberá do que falo). E sem esquecer a mobília de quarto toda cor-de-rosa... Para uma menina assim, um toucador faz parte dos itens necessários - sempre me imaginei como uma Scarlett O'Hara, sentada numa pequena banqueta a escovar 50 vezes o cabelo todos os dias à noite...
Motivo n.º 3: Por mais que me tenham dito que um blog deveria ter um conceito, não consegui chegar a um que fosse assim tão específico. Espero aqui depositar temas variados, e como um toucador encerra objectos tão variados, achei que seria uma boa hipótese.
E pronto, para começar acho que é tudo...
Há muito que pensei ter um blog. Sempre deixei a ideia para mais tarde porque sou mais uma pessoa da fala, que da escrita...
É... diz que falo pelos cotovelos! E assim, estou a fazer um favor aos meus amigos ;) Enquanto "falo"aqui não os aborreço a eles!
Motivo n.º 2: Já me disseram que é a minha cara ;) Vá, talvez tenha um tanto de piroseira, mas não deixa de ser cuchi. Desde pequena que fui uma menina vaidosa, daquelas que usava mangas de balão e bandoletes e laçarotes no cabelo (mas não, fatos de cetim não! - quem for do tempo dos Ministars e dos Ondachoque saberá do que falo). E sem esquecer a mobília de quarto toda cor-de-rosa... Para uma menina assim, um toucador faz parte dos itens necessários - sempre me imaginei como uma Scarlett O'Hara, sentada numa pequena banqueta a escovar 50 vezes o cabelo todos os dias à noite...
Motivo n.º 3: Por mais que me tenham dito que um blog deveria ter um conceito, não consegui chegar a um que fosse assim tão específico. Espero aqui depositar temas variados, e como um toucador encerra objectos tão variados, achei que seria uma boa hipótese.
E pronto, para começar acho que é tudo...
Há muito que pensei ter um blog. Sempre deixei a ideia para mais tarde porque sou mais uma pessoa da fala, que da escrita...
É... diz que falo pelos cotovelos! E assim, estou a fazer um favor aos meus amigos ;) Enquanto "falo"aqui não os aborreço a eles!
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